sexta-feira, 20 de julho de 2007

A morte como vida

Infelizmente, muita gente serve-se da morte para viver a sua vida.
Comecemos pelo caso mais simples: o do coveiro.
A vida do coveiro consiste em abrir as sepulturas do pessoal que bateu as botas. Tudo bem, é uma profissão como as outras. Alguém tem de fazer isto.
Agora vamos subir um pouco na hierarquia. Encontramos os agentes funerários. Estes senhores encarregam-se de todas as coisinhas que fazem o enterro de um ser humano. Outra profissão honrada e respeitável.
E que tal se subirmos ainda mais na hierarquia, para profissões, contraditoriamente, não muito respeitáveis?
Bem, aí encontramos um presidente dos EUA, George Bush, que utiliza a morte como fonte da sua vida de uma forma ligeiramente diferente da dos profissionais que acima referi. Todo-poderoso, Bush detém o poder sobre a vida e a morte. Veja-se a situação do Iraque: milhares de mortos às custas da política belicista do presidente norte-americano. Esta política de extermínio dos adversários iraquianos implica, igualmente, o sacrifício de vários cidadãos norte-americanos. No fim, o que resta são números, estatísticas. Nada de mais. "Sr. Presidente, morreram 9 000 soldados nossos na operação da noite de ontem. "Ai sim? Então que sejam 900." Impressionante como a morte pode ser reduzida em número, até arredondada, se for preciso.
Depois, há ainda aqueles que matam aos poucos, e é essa forma peculiar de matar que lhes dá rendimento. Um exemplo: o primeiro-ministro português, José Sócrates.
Sócrates faz do sofrimento do português a sua vida, com as suas políticas devastadoras da saúde física, mental e financeira do povo lusitano. Extorquindo dinheiro à população com as suas medidas rigorosas, alegadamente necessárias para uma evolução positiva (o chamado "apertar o cinto"), Sócrates vai retirando a vida ao Zé Povinho, que, por sua vez, continua a trabalhar, desmotivado e descrente em quem o governa.
Enquanto houver gente que mata para viver, o mundo não melhorará.

5 comentários:

Anónimo disse...

Arreia no Presidente do Conselho, arreia-lhe!!!

Patojonas =)

Andreia disse...

ó jovem, não é só o Bush que tem a ver com a morte, olha só o Hitler... exterminou meio mundo de judeus... deduzo que seja à conta dele que há a guerra entre Israel e outros gajos... se ele não tivesse "caçado" judeus não havia a necessidade de fazer um país pós judeus...

lol

voltei

Fred disse...

Lol Gostei do teu comentário, Andreia. Criar um país pós judeus só ajuda à discriminação.

Andreia disse...

fred

lol... saiu-me esse disparo...

Anónimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu