terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Ganhar a qualquer custo

Hoje em dia toda a gente tenta ganhar a qualquer custo, sem olhar a meios. Vivemos numa era de grande competitividade, em que todos querem ser os maiores e lucrar o máximo possível.
Este facto é demonstrado em várias áreas, como as da política e do desporto.
Na política, é cada vez mais comum o ataque pessoal aos adversários, em vez de se propagandearem, devidamente, as políticas de cada um. Esta situação só nos pode deixar apreensivos, porque demonstra que os políticos se interessam cada vez menos por fazer algo de realmente útil, e que o poder, que sempre os atraiu, funciona como um íman cada vez mais poderoso.
No desporto, encontramos casos de doping, de sabotagem, e toda a espécie de batotices que podem levar à vitória. Cada vez mais, o dinheiro sobrepõe-se às vitórias pessoais, ao sentimento de "Que espectáculo! Consegui!". É claro que há desportistas apaixonados pelo que fazem, mas o dinheiro é sempre um empurrão extra e, se for preciso, prejudica-se os adversários para se obter a vitória.
Vejamos o caso da "mão de Deus" de Maradona. Nos Quartos-de-final do Mundial de 1986, no México, o ídolo argentino marcou um golo com a mão à Inglaterra, num desafio que acabou com a vitória da Argentina por 2-1 (o golo com a mão fez o 1-0). É inegável que Maradona é apaixonado pelo seu país, e que aquele golo teve para ele um significado não de muito dinheiro a entrar na conta bancária, mas sim de que estava a ajudar a sua pátria a alcançar um grande feito. Mas não é por isso que a sua acção deixa de ser desonesta; Maradona não foi dizer ao árbitro que o golo tinha sido irregular. Uma atitude compreensível. Basta colocarmo-nos no lugar dele. É uma situação curiosa, a qual foi sucedida, ao longo dos tempos, por outras acções desonestas carregadas de má-fé e de outro tipo de interesses.

7 comentários:

Andreia disse...

muito bem dito.
Malvado Maradona... toxicodependente...

bjs

Fred disse...

Lol O que é certo é que foi dos melhores jogadores de futebol de sempre. Este golo com a mão e o segundo que marcou no mesmo jogo ficaram como golos históricos: um porque foi como foi, e o outro porque foi um grande golo.

Bjs

Andreia disse...

nao deixa de ser malvado e ex-toxicodependente, ele e a Madona estavam bem um para o outro

bjs

Sorrisos em Alta disse...

Fred,

Obrigado pela visita, pelo comentário e... pelo link!

Vou juntar-te ao meu blog também
E passar aqui mais vezes.

Abraço

Fred disse...

Sorrisos em alta

De nada. Também te agradeço a visita e o link!
Quanto a passares por aqui mais vezes... Penso que gastarias melhor o teu tempo se visses uma maratona vespertina de "As Tardes da Júlia". =)

Abraço

Sorrisos em Alta disse...

Fred,

Don't Worry. Sei gerir bem o meu tempo. Passo por c´a seguir à Júlia. Dá para tudo!
:o)

Abraço

Anónimo disse...

La ringrazio per intiresnuyu iformatsiyu