sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Horóscopo

Muita gente gosta de ver o seu horóscopo semanal, para saber como lhe correrá a semana. Perdoe-me o leitor que, eventualmente, aprecie saber o que as cartas lhe reservam, mas parece-me que o tempo que se gasta a ver o horóscopo é tempo estupidamente mal gasto. O que é que se ganha em saber o que os marados dos tarólogos dizem que nos vai acontecer durante a semana, só porque somos do signo tal? Que é que nos adianta? Condicionaremos as nossas acções durante a semana para que bata tudo certo com o que nos foi "reservado"? Isto em relação às partes que nos agradam, claro. Relativamente às outras, ficaremos resignados ou tentaremos evitar tais factos?
Parece-me que estas perguntas demonstram, claramente, a estupidez que é ligar alguma ao horóscopo. Ora, o horóscopo diz-me que a minha semana será estupenda em termos financeiros. Então e se me apetecer atirar moedas atrás de moedas para um poço da sorte? Hã? Onde é que está a minha bela semana de enriquecimento? Os tarólogos responder-me-ão que a semana será boa em termos financeiros por causa da "influência de Vénus em Marte" e blá-blá-blá. Pois, 'tá bem. Como é que alguém acredita nisso?!
O melhor que temos a fazer é viver a nossa vida, com as nossas acções certas e erradas, e não ligar a bitaites que se baseiam no dia em que nascemos!

Parece que voltei a voltar

Exactamente: aqui estou eu de volta às postagens, ainda antes do final do ano! Fantástico, certo?
Nem por isso.
A verdade é que eu não tinha deixado o blog ao abandono. Simplesmente não arranjava nada decente para postar. Tenho, realmente, dificuldades em magicar algo que possa fazer com que o tempo que gastam a ler os meus posts seja bem empregue. Vejamos como me portarei nesta nova fase.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ameaça tripla

Como já devem ter reparado, os "reality-show"'s estão de volta à televisão portuguesa, nomeadamente através do programa da TVI "Cantando e Dançando por um Casamento de Sonho".
O referido programa, que me parece patético, serve de pretexto para eu pegar numa ideia que, não sendo original, não deixa de ser engraçada. Imaginemos, então, um "Big Brother" composto por apenas três concorrentes, mas sendo os mesmos nada mais, nada menos, que três dos maiores idiotas que este planeta alberga: Bin Laden, Bush e Sócrates. Neste "Big Brother" disputado a três o prémio para o vencedor seria a sobrevivência do mesmo, dado que o programa incluiria verdadeiras provas de sobrevivência. Isto porque haveria uma semana dedicada a cada um dos concorrentes, mas num sentido negativo. Uma semana seria a semana "Que caia a Al-Qaeda", outra a semana "Um tiro por esse Busho adentro" e outra a semana "Hipócrates".
Na semana "Que caia a Al-Qaeda", o visado seria Bin Laden, que teria de tentar sobreviver às raivosas investidas do paladino da paz George Bush. Nesta semana, Sócrates trataria das lides da casa, dado que não lhe interessaria muito tirar à vida a Bin Laden, que nunca lhe fez mal nenhum. Armado de todas as armas de fogo que teria conseguido levar para a casa, o nosso herói Bush perseguiria o Bin durante toda a semana, até que conseguisse fazer justiça pelas suas próprias mãos.
Na semana "Um tiro por esse Busho adentro", seria a vez de Bin Laden (se ainda estivesse vivo) retaliar e tentar livrar-se de Bush de uma vez por todas. Munido de um vasto arsenal de armas, o Bin não hesitaria em espalhar bombinhas-de-mau-cheiro por toda a casa, tentando asfixiar o americano. Nesta semana, Sócrates voltaria a estar fora das luzes da ribalta, mantendo-se nas limpezas, cozinhados e afins.
Finalmente, na semana "Hipócrates", Sócrates teria de fugir das investidas de Bin Laden e de Bush.
Os temas das semanas repetir-se-iam até que só um sobrevivesse.
Não é preciso pensar muito para adivinhar quem seria o vencedor; o Sócrates, claro! E porquê? Mas acham que o Bush e o Bin Laden teriam algum interesse naquele pobre ser luso? É claro que não! Mais um exemplo de que ser português permite-nos escapar de muitas cenas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Cada piada a seu dono

Se há coisa que me irrita é que aproveitem as minhas piadas para ganharem gargalhadas que não lhes pertencem. Há uns dias, este factor de irritação da minha pessoa foi activado.
Encontrava-me reunido com familiares e amigos para, como dizem os Gato Fedorento, “visionamentalizacionar” mais uma partida de futebol do maior clube do mundo. Ora, acontece que um dos meus amigos (que até é mais meu conhecido do que meu amigo, mas pronto) passou o seu tempo a aproveitar as piadas que eu ia proferindo num tom de voz apenas alto o suficiente para que as pessoas mais próximas de mim me ouvissem. O que é que o senhor fazia? Ouvia as minhas piadas, repetia-as acrescentando uma ou outra pitada de humor ou, então, simplesmente as repetia utilizando outras palavras. E, claro, dizia-as de maneira a que todo o pessoal reunido o ouvisse.
Resultado: ele é que ficava com os louros (sorrisos e gargalhadas) das piadas da minha autoria.

Sim, é verdade, não é algo com que me deva preocupar. Se calhar ele só queria fazer de engraçadinho. No entanto, esta situação não deixou de me irritar.

Defecatis in esso

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Admitir os erros

Há muita gente por este mundo fora com um grande defeito: não conseguir admitir os seus erros.
Seria hipócrita se não dissesse que eu próprio me incluo nesse lote. Mesmo que admita os erros interiormente, por vezes é difícil fazê-lo com alguém. Talvez seja o orgulho a falar mais alto. A verdade é que, se as pessoas começassem a admitir os seus erros, as suas vidas e relações sociais melhorariam. O problema é que o orgulho abraça muita gente e impede-as de tentar trilhar o caminho certo e comportar-se de forma a que os mesmos erros não se repitam. É tudo uma questão de personalidade.
O futebol é um desporto no qual a não admissão dos erros leva uma pessoa ao ridículo. Conhecem algum treinador que, após ter sido despedido, tenha dito que a culpa do insucesso da sua equipa tenha sido sua? Ou algum árbitro que tenha admitido um erro seu num jogo (soube que em Inglaterra isso até acontece, mas sabe-se lá)? Quando uma equipa perde tendo sido "roubada" pelo árbitro, a culpa é sempre deste. Muitas vezes até é, mas também acontece a equipa não ter jogado nada, facto completamente desvalorizado pelos responsáveis.
As pessoas devem aprender a admitir os seus erros e a deixar o seu orgulho de lado. Só se ganha com isso.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Sensacionalismo

Hoje em dia, existem jornais muito difíceis de distinguir de revistas cor-de-rosa. Efectivamente, se não fosse a óbvia diferença em termos de papel e de apresentação, deparar-se-nos-ia uma tarefa árdua de destrinça entre as revistas do "jet-set" e jornais que, sem dizerem directamente que são sensacionalistas, o são e assumem um veículo alternativo de comunicação de fofoquices. Claro que o sensacionalismo não se resume apenas às notícias da esfera cor-de-rosa da sociedade (como o demonstrarei abaixo), mas também as contamina. Se bem que não há muito para contaminar num género de notícias que não têm qualquer importância para lá do facto de nos munir de informação com a qual podemos debitar sobre a vida dos outros. E parece que não falta gente que considera que a sua vida não lhe basta.
A verdade é que os jornais (um clássico meio de comunicação social) se dividiram nos chamados "tablóides", que exploram as notícias, revestindo-as de características escandalosas (muitas vezes falsas, claro está) e que apresentam manchetes absolutamente bombásticas, trabalhadas de forma a que o grau de choque do transeunte atinja níveis que o "obriguem" a adquirir tal produto. Ora, após comprar o jornal, o leitor folheia-o avidamente, querendo saber mais sobre o assunto que tanto lhe despertou a atenção. Tal não é o seu espanto quando verifica que o artigo do jornal não passa de um arrastar da notícia de primeira página, acrescentando pouco ou nada ao que já sabia antes de ter largado uns quantos cêntimos. Isto, claro, se o leitor for suficientemente inteligente para o perceber. Caso seja, tão cedo não voltará a comprar uma edição do tal jornal.
O sensacionalismo não passa de uma estratégia de aproveitamento do ambiente de aldeia que se verifica nas cidades, mesmo nas mais evoluídas. A sede de conhecimento da vida alheia ataca muita gente, sendo o nosso país um exemplo bem claro disso. Os portugueses gostam muito de admirar as vidas dos famosos, os seus ordenados, os seus luxos, as suas excentricidades. Isto porque o nível de vida da maior parte do povo luso é baixo, e este encara as notícias sobre as vidas das celebridades como um portal para um mundo de sonhos que, muito provavelmente, nunca se transformará em realidade.
Mas o sensacionalismo não se verifica só em noticías da referida natureza. Também se manifesta em notícias um pouco mais interessantes, como as relativas à sociedade (mais focadas no Zé Povinho, entenda-se). Na verdade, foi uma notícia de um jornal regional, a qual nem me dei ao trabalho de ler (dei uma vista de olhos após tomar conhecimento do que se tratava), que me deu a ideia de escrever este post. A dita notícia diz, no seu título, que um fogo num hospital tinha obrigado os bombeiros a agir (é mais ou menos isto). Quem lê um título deste teor pensa "O incêndio deve ter sido grande, para obrigar os bombeiros a agir...!". Sim, sim! O dito fogo não passou de um cesto de papéis a arder.
Em suma, o sensacionalismo corrompe as notícias e, ou nos afasta do que realmente importa (o caso dos tablóides), ou nos engana para nos chamar a atenção (o caso do exemplo que referi). O que acaba por sair lesado desta situação são os factos, a verdade, ou seja, aquilo que os jornais têm como obrigação divulgar. Nós, leitores, só temos de saber distinguir o que é interessante daquilo que não o é.

sábado, 1 de setembro de 2007

Passados muitos anos, Mickael Jackson volta a ganhar um prémio

É verdade. O Mickael Jackson voltou a ganhar um prémio, e fê-lo graças a vocês, votantes da minha sondagem. É que o post dedicado a este senhor foi por vós eleito como o mais idiota de entre aqueles que submeti a votação (mais uma opção para quem achasse que a sondagem era mais idiota do que qualquer dos posts mencionados na mesma).
A incerteza quanto ao vencedor desta sondagem manteve-se até ao penúltimo segundo, mas o post do sr. Jackson conseguiu, de forma suada, uma vitória de 4 votos contra 0 dos restantes.
Devo agradecer a quem votou nesta sondagem que, assim, perdeu parte do seu tempo com a mesma. Não valia a pena, mas obrigado.
Um bem-haja a todos.

sábado, 18 de agosto de 2007

Milagre com sabor a mel

Alguém acredita em milagres?

Bem, parece que há gente que acredita, mesmo.

No Brasil, há uma imagem de Nossa Senhora que verte lágrimas de mel. Normal? Não me parece. Mas verterá mesmo?

Os donos da imagem acreditam que é milagre o que acontece naquela imagem. Eu próprio vi o mel a escorrer da imagem (tomei conhecimento disto no telejornal da SIC). Mas que é que isso tem de especial? Onde é que está o milagre nisso? Não pode ter sido, simplesmente, alguém a derramar mel sobre a imagem? Esta não tem qualquer orifícios, o que acho que foi apontado como factor de fortalecimento da ideia de milagre. Mas porquê? Repito, alguém (os donos) pode andar a derramar mel sobre a imagem. Que eu saiba, são as abelhas que fazem o mel.

Ainda por cima parece que esse mel tão especial já foi utilizado para a realização de curas milagrosas. Bem, diz-se que comer espinafres nos torna fortes como o Popeye, agora que usar mel dá em milagre... Hum, não sei.

Há com cada uma que até parecem duas...

Na senda deste caso invulgar existem outros, como um duma fatia de pizza (salvo erro) que ostentava Jesus (penso que de perfil). Sim, Jesus agora anda a aparecer em fatias de pizza. Será milagre? Uuuuuhhhhh...

Enfim.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O abandono de animais de estimação em época de solarengos dias



Este post é sobre o velho problema do abandono dos animais durante as férias de Verão. Infelizmente, ainda há muita gente neste país que pensa que não consegue conciliar as suas férias com a manutenção dos seus animais de estimação, ou que simplesmente não gosta deles e que, assim, os abandonam à sua sorte, a qual, obviamente, se traduz no vaguear pelas ruas e pela alimentação à base de lixo. Esta situação é muito triste e continua a arrastar-se ano após ano.
Para combater esta situação já foram criados hotéis para animais de estimação (pelo menos para cães), o que, assim, ajuda a condenar ainda mais as pessoas que abandonam os seus animais, se razões para isso não existissem já. Nesses hotéis, os animais são tratados como reis e a sua qualidade de vida chega, por certo, a melhorar em relação à que tinham sob a guarda dos seus donos. Ainda assim, muitas pessoas decidem nem sequer procurar esses hotéis ou, então, acham que não vale a pena gastar dinheiro com uma coisa dessas.
É uma problemática extremamente lamentável e que dá que pensar sobre a natureza humana.

Limpeza

Muito pozinho este blog tem ganho devido à falta de posts...

Nada que uma vassoura não resolva.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

O regresso

É verdade. Aqui estou eu de volta, após uma longa ausência de postagem.
Confiram as respostas aos vossos comentários. Respondi a todos (pelos menos àqueles nos quais reparei lol).
Agora só falta inventar um post que dignifique o meu regresso.

domingo, 22 de julho de 2007

A hipocrisia dos eventos ambientais

Recentemente, ocorreu mais um evento com o objectivo de sensibilizar a população mundial relativamente à questão ambiental. Esse evento, como sabem, foi o Live Earth. O objectivo do mesmo foi o de utilizar a música como meio da referida sensibilização. Até aqui tudo bem, e estou completamente de acordo. No entanto, temos de ver o outro lado. O lado hipócrita, desnecessário.
Matt Helders, baterista dos Arctic Monkeys, afirmou que seria hipócrita da parte da sua banda se esta participasse no Live Earth, afirmando que "estamos a usar energia suficiente para fornecer dez casas, apenas para iluminação", numa referência aos gastos energéticos de um evento que visa a consciencialização global no que diz respeito ao estado ambiental do planeta. Nick O'Malley, baixista da banda, reforçou a ideia do seu colega, afirmando que estão sempre a viajar de avião. A posição tomada por esta banda dá que pensar. Não terão eles razão? Parece-me que sim.
Entendo a nobre causa do Live Earth e de outros eventos de consciencialização relativamente aos problemas ambientais, mas questiono-me quanto aos meios utilizados para alcançar o fim desejado. Para poupar energia temos de a gastar em grandes quantidades? Por favor, muitas são já as campanhas ambientais, e muito menos dispendiosas: anúncios de TV, folhetos, apelos de artistas musicais... Penso que a verdadeira solução deste problema está nos senhores do mundo. Enquanto cavalheiros como o presidente dos EUA, George Bush, não aceitarem reduzir a emissão de gases de efeito de estufa, o ambiente do nosso planeta, certamente, não melhorará. É pena que, neste mundo, o poder esteja concentrado nos seres humanos que apresentam as piores qualidades desta espécie: a ganância, a arrogância, o capricho, a cobiça. Aqueles que se importam com o mundo em que habitam vivem cheios de boas intenções mas sem meios para mudar o que quer que seja, pois, no fim, as suas acções são anuladas por quem apenas olha para o seu próprio umbigo.
É por isto que o mundo se encontra estagnado e prestes a cair num abismo do qual talvez nunca consiga sair.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A morte como vida

Infelizmente, muita gente serve-se da morte para viver a sua vida.
Comecemos pelo caso mais simples: o do coveiro.
A vida do coveiro consiste em abrir as sepulturas do pessoal que bateu as botas. Tudo bem, é uma profissão como as outras. Alguém tem de fazer isto.
Agora vamos subir um pouco na hierarquia. Encontramos os agentes funerários. Estes senhores encarregam-se de todas as coisinhas que fazem o enterro de um ser humano. Outra profissão honrada e respeitável.
E que tal se subirmos ainda mais na hierarquia, para profissões, contraditoriamente, não muito respeitáveis?
Bem, aí encontramos um presidente dos EUA, George Bush, que utiliza a morte como fonte da sua vida de uma forma ligeiramente diferente da dos profissionais que acima referi. Todo-poderoso, Bush detém o poder sobre a vida e a morte. Veja-se a situação do Iraque: milhares de mortos às custas da política belicista do presidente norte-americano. Esta política de extermínio dos adversários iraquianos implica, igualmente, o sacrifício de vários cidadãos norte-americanos. No fim, o que resta são números, estatísticas. Nada de mais. "Sr. Presidente, morreram 9 000 soldados nossos na operação da noite de ontem. "Ai sim? Então que sejam 900." Impressionante como a morte pode ser reduzida em número, até arredondada, se for preciso.
Depois, há ainda aqueles que matam aos poucos, e é essa forma peculiar de matar que lhes dá rendimento. Um exemplo: o primeiro-ministro português, José Sócrates.
Sócrates faz do sofrimento do português a sua vida, com as suas políticas devastadoras da saúde física, mental e financeira do povo lusitano. Extorquindo dinheiro à população com as suas medidas rigorosas, alegadamente necessárias para uma evolução positiva (o chamado "apertar o cinto"), Sócrates vai retirando a vida ao Zé Povinho, que, por sua vez, continua a trabalhar, desmotivado e descrente em quem o governa.
Enquanto houver gente que mata para viver, o mundo não melhorará.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O Aglomerado de Casas Decrépitas da Ribeira de Santarém



Confesso que fiquei surpreendido com o facto de o Aglomerado de Casas Decrépitas da Ribeira de Santarém não ter ficado, sequer, entre os candidatos a maravilhas de Portugal. É este tipo de situações que me deixa perplexo com o mundo em que vivo.
Como é que é possível deixar de fora de um evento como o das 7 maravilhas do mundo um conjunto de moradias que há muito passaram de validade e que contribuem para a desolação que é Santarém? Para além de uma óbvia pérola da cidade, o Aglomerado apresenta-se como um autêntico emblema do país, injustamente escondido na penumbra. Todo o atraso e miséria de Portugal simbolizados numa pequena área.
Sem destaque no seu próprio país, com certeza que este tesouro nunca poderia obter o prestígio internacional que tanto merece. Depois temos de apanhar com Corcovados que, supostamente, dão as boas-vindas a quem chega ao Rio de Janeiro. Mas e se eu não for cristão? E se eu for um terrorista muçulmano que não vai à bola com Jesus e me apetecer espetar uma bomba naquilo? Lá se vão as boas-vindas e uma tentativa de subversão às gentes do mundo.
O humilde Aglomerado de Casas Decrépitas da Ribeira de Santarém não olha a religiões. Para lá habitar, basta ser-se detentor de um grau aceitável de pobreza e recordar a juventude com saudade. Somente isto.
As principais vantagens de lá viver são a possibilidade de jogar futebol num fantástico campo pelado (o qual apresenta uma só baliza) e de saber tudo sobre a vida dos outros, tal é a proximidade entre as residências. O mais complicado é arranjar gente jovem para praticar o referido desporto e encontrar vidas interessantes, mas a vida é isto; há sempre objectivos a perseguir.
Para terminar, realizem o seguinte exercício comigo. Imaginem um centro comercial no meio daquilo. Imaginem as idosas a invadirem as lojas para comprarem meias brancas com raquetes para os seus netinhos que estão “lá para Lisboa, os petizes”. Imaginem o piso de restauração: “fast-soup”, a “Loja das Couves”, etc. Imaginem o cinema, somente com filmes dos anos 60. Tão divertido que seria este ponto de consumismo…!
Aposto que a população da Ribeira de Santarém ficaria muito feliz se soubesse da propaganda que aqui faço à sua área de residência. Dei o meu melhor.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Michael Jackson: licença para vomitar


Senti necessidade de tornar este blog um pouco mais chocante.

Consegui?

sábado, 7 de julho de 2007

O jovem Marilyn Manson







Don Juanson


"She reminds me of the one in school, when I was gutted she was dressed in white. And I couldn't take my eyes off her, but that's not what I took off that night. She'll never cover up what we did with her dress. No. She said "kiss me it'll heal, but it won't forget". "Kiss me it'll heal, but it won't forget". I don't mind you keeping me on pins and needles. If I could stick to you, and stick me too. Don't break, Don't break my heart, and I won't break your heart shaped glasses. Little girl, little girl you should close your eyes, that blue is getting me high. Don't break, Don't break my heart, and I won't break your heart shaped glasses. Little girl, little girl you should close your eyes, that blue is getting me high. Making me low. That blue is getting me high. Making me low."

O que acima está escrito é um excerto da letra da música "Heart-shaped Glasses (When the Heart Guides the Hand), do novo álbum do Marilyn Manson.
Prova de amor de Manson pela sua namorada, a actriz Evan Rachel Wood? Parece que sim.
Este namoro causa-me alguma admiração. É verdade que o amor não escolhe idades, mas késsedzer... O gajo tem 38 anos e ela 19!
O mais impressionante nem é isso. O que realmente surpreende é que existe mais uma pessoa que gosta daquele homem. Isto se a ex-mulher dele realmente o apreciava.
Marilyn Manson é, certamente, um galã. Os seus olhos cobertos de lentes de contacto coloridas, o seu rosto angelical e a sua tez algo pálida conferem-lhe um porte de elegância que o transporta, digamos, para o nível do nojo.
Aparte as suas mensagens um tanto ou quanto chocantes e reveladoras de sociopatia latente que as suas músicas apresentam, o Marilyn até tem grandes malhas.
Ele é um produto da sociedade, coitado. Quando era novo impregnaram-lhe cenas na cabeça sobre o anti-cristo, o fim do mundo e não sei quê, e o senhor formou-se de forma diferente das outras pessoas. Acontece.
Alguém conhece a sua actual parceira? Parece que ela tem o seu quinhão de fama.

(sim, eu sei que este post fala sobre celebridades, mas apeteceu-me falar disto)

Wrestling



Ora aí está um tema bastante desinteressante: wrestling.


Porque é que continuo a ver wrestling, se sei que os combates são combinados e que aquilo é tudo uma grande treta?


A verdade é que aquilo entretém. É como um filme: nós sabemos que é a fingir, mas tem piada. O wrestling é parecido. A única diferença é que aquilo deveria ser a sério, mas não é.


O wrestling é um desporto que faz de simples mortais verdadeiros super-heróis e super-vilões aos olhos de muita criançada. Apesar de se tratar de um desporto violento, os americanos levam os seus filhos para os recintos, para assistirem a mais um grande espectáculo de luta livre americana. Afinal, os seus rebentos vão apenas aplaudir os seus heróis e apupar os maus-da-fita.


Obviamente, não vejo wrestling com a percepção de um cachopo de 8 anos. Sei que aquilo é tudo a fingir e que as rivalidades entre os lutadores pertencem a "story-lines" que visam prender o espectador ao programa, de modo a se obterem consumidores fiéis. As emissões contêm momentos ridículos nos corredores dos recintos, nos quais se passam conversas entre lutadores, entre lutadores e presidente, etc. Nada disto é ensaiado, claro. Não me posso esquecer de um momento em que dois lutadores italianos falaram entre si em inglês. Se isto não é chamar "estúpido" ao espectador, então o que é?


Bem, talvez eu seja estúpido por ver aquilo, mas é uma estupidez que eu escolhi. Afinal, aquilo sempre tem golpes espectaculares, acrobacias e quedas.
Em suma: diverte.




Christina Aguilera


Não quero tornar este blog num meio de propaganda a celebridades mas, devido aos vários pedidos dos fãs do meu blog (Andreia), aqui está um post sobre a Christina Aguilera.

O que é que há para dizer sobre esta cantriz (descodifiquem a palavra)? Muito pouca coisa. Quase nada, na verdade. Pode-se dizer que é uma rapariga que acreditou no sonho da calva Britney Spears e que, portanto, resolveu enveredar pelo caminho da fama como estrela pop. Até imitou a sua rival na mudança de atitude. 1º boazinha, muito bem comportadinha, não faz mal ninguém, gosta de comprar saiazinhas às flores e lápis de cera. Depois, pensou assim: "Será que se eu me assemelhar a uma prostituta das piores vendo mais álbuns e atraio mais gajos aos meus concertos?". A petiz reflectiu e resolveu seguir essa via.

Ultimamente, não parece tão "prostituída".

Tu, que estás a ler isto, perguntas: "E o que é que isso me interessa?". Pá, não sei, a mim não me interessa nada, e eu não te pedi para visitares o meu blog.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Paris Hilton

A Paris Hilton está em liberdade, pronta a "meretrizar" as redondezas da sua casa e, talvez, mais além.
O que há de especial nesta rapariga? Absolutamente nada. Trata-se apenas da herdeira de uma enorme fortuna. Que é que tem? Isso molda a personalidade de uma pessoa? Além disso, esse facto descredibiliza as suas actividades de meretriz (porquê recorrer a esta profissão não-oficial se tem sustento para toda a sua vida?).
Fui ao Google sacar uma foto qualquer dela para colocar juntamente com este post. Escolhi a foto deste cão que, se não for o dela, também não interessa; a gaja é uma cadela.
Vá, comentem e digam mal dela, pois ela é rica e famosa.

O meu blog: nada a ver consigo



Haverá programa mais irritante na televisão portuguesa do que o "Só Visto!"? Certamente, mas é deste que me interessa falar.

A RTP1 insiste em transmitir um programa que se demarca de todos os outros da televisão portuguesa devido ao seguinte: auto-engraxa-se e engraxa o espectador. Desde o genérico à estúpida frase de ordem "Só Visto!: tudo a ver consigo", este programa revela-se um excelente produto de consumo para tudo o público "queque" e que acha muita piada à vida dos famosos.

Não digo que o programa seja mau (chego a ver nacos dele), mas apresenta características desnecessárias e deveras irritantes.

(ainda não foi desta que postei algo decente)

Portugal e o terrorismo




Este post surge extemporaneamente. Uns certos atentados recentes lixaram-me os planos, pois, assim, quem ler isto pensa que eu me inspirei nesses acontecimentos e no actual estatuto de Portugal.
Portugal é, hoje, um país na boca do mundo. Portugal tá em tudo: Euro 2004, campeonato do mundo de vela não-sei-quê, presidência da União Europeia, anfitrião da cerimónia das 7 maravilhas do mundo... Tudo e mais alguma coisa.
Ora, estes factos fazem com que Portugal, supostamente, se torne um alvo apetecível para o sempre bem-vindo terrorismo. Por isso, devemos indagar-nos: "Deverá Portugal parar de crescer, permanecer na sua pequenez e deixar todo o protagonismo para a vizinha Espanha?". A resposta poderá ser "Sim.".
Porquê "Sim."? "Sim." porque Portugal pode ser mau em muita coisa, mas tem-se salvo de uma coisa: do terrorismo. Tanto prestígio português pode trazer más consequências.

(este post não deve ser levado demasiado a sério)


sexta-feira, 29 de junho de 2007

Salvem o Darfur!





Vá, toda a gente a ir ao www.amnesty.org/noise para assinar a petição de protesto contra o drama que se vive no Darfur!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

O meu blog

INAUGUREI UM BLOG! Quer dizer, ESTOU A INAUGURAR UM BLOG!
E porque é que o estou a fazer? Qual a utilidade e razão de existir deste blog? Prestará para alguma coisa?
Questões completamente irrelevantes e que me dariam muito trabalho a responder. Para já, contentem-se com o facto de eu ter um.
A blogosfera nunca mais será a mesma!
NUNCA MAIS!