(...)
Só consigo ser eu mesmo quando não preciso disso. Quando a minha companhia é tão natural quanto a minha solidão. Quando me sinto à prova, escondo-me debaixo de uma carapaça de medo, angústia e pânico controlado. Tento parecer o mais natural possível enquanto o outro pensa que estou nu. O engano dele é apenas um efeito colateral.
Nunca gostei de fazer perguntas. É por isso que tenho todas as respostas e me contento com elas quando seria muito mais saudável para mim questioná-las.
A consciência das trevas não me ajuda a libertar-me delas. Afinal, por que haveria de sair do seu conforto?
(...)