Hoje em dia muito se fala da ASAE. E com razão. Estes rapazes vão a tudo o que é sítio, dizem que cena x está mal, que cena y ainda pior, e abandonam o local onde pregaram a seca contendo uma gargalhada sádica e retumbante.
Tudo isto é muito feio, e parece que a ASAE mete o bedelho em todo o lado para onde não é chamada. Mas e se houvesse uma ASAE para os políticos? Pronto, não seria uma ASAE, mas sim uma ASPP (Associação para a Segurança Política e do País). ('Tá bem, o "PP" no fim soa a Partido Popular e a Paulo Portas, mas eu tinha de chapar aqui uma sigla que pudesse, eventualmente, ser adoptada na realidade.)
E porquê uma ASPP? Bem, seria muito mais útil do que a ASAE. A ASAE chateia os portugueses, deixa-os descontentes. Já a ASPP seria uma associação que se certificaria de que os políticos fariam o que é suposto fazerem: levar o país a algum lado. Assim, com a ASPP os políticos teriam de cumprir as promessas que fizessem nas suas campanhas eleitorais. Senão, levariam com uma coima elevadíssima ou, até, com a bela da choldra! Isto sim, seria verdadeiro serviço público! Porque é na política que estão as verdadeiras nódoas em termos de segurança e higiene! Esses rapazes passam a vida a roubar o pessoal, e são porcos na forma como discursam, tentando desviar os portugueses do óbvio!
No entanto, mesmo que se criasse tal associação, teria de se acabar com a ASAE, senão esta acharia logo alguma falha estúpida na ASPP. =P
domingo, 24 de fevereiro de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Ganhar a qualquer custo
Hoje em dia toda a gente tenta ganhar a qualquer custo, sem olhar a meios. Vivemos numa era de grande competitividade, em que todos querem ser os maiores e lucrar o máximo possível.
Este facto é demonstrado em várias áreas, como as da política e do desporto.
Na política, é cada vez mais comum o ataque pessoal aos adversários, em vez de se propagandearem, devidamente, as políticas de cada um. Esta situação só nos pode deixar apreensivos, porque demonstra que os políticos se interessam cada vez menos por fazer algo de realmente útil, e que o poder, que sempre os atraiu, funciona como um íman cada vez mais poderoso.
No desporto, encontramos casos de doping, de sabotagem, e toda a espécie de batotices que podem levar à vitória. Cada vez mais, o dinheiro sobrepõe-se às vitórias pessoais, ao sentimento de "Que espectáculo! Consegui!". É claro que há desportistas apaixonados pelo que fazem, mas o dinheiro é sempre um empurrão extra e, se for preciso, prejudica-se os adversários para se obter a vitória.
Vejamos o caso da "mão de Deus" de Maradona. Nos Quartos-de-final do Mundial de 1986, no México, o ídolo argentino marcou um golo com a mão à Inglaterra, num desafio que acabou com a vitória da Argentina por 2-1 (o golo com a mão fez o 1-0). É inegável que Maradona é apaixonado pelo seu país, e que aquele golo teve para ele um significado não de muito dinheiro a entrar na conta bancária, mas sim de que estava a ajudar a sua pátria a alcançar um grande feito. Mas não é por isso que a sua acção deixa de ser desonesta; Maradona não foi dizer ao árbitro que o golo tinha sido irregular. Uma atitude compreensível. Basta colocarmo-nos no lugar dele. É uma situação curiosa, a qual foi sucedida, ao longo dos tempos, por outras acções desonestas carregadas de má-fé e de outro tipo de interesses.
Este facto é demonstrado em várias áreas, como as da política e do desporto.
Na política, é cada vez mais comum o ataque pessoal aos adversários, em vez de se propagandearem, devidamente, as políticas de cada um. Esta situação só nos pode deixar apreensivos, porque demonstra que os políticos se interessam cada vez menos por fazer algo de realmente útil, e que o poder, que sempre os atraiu, funciona como um íman cada vez mais poderoso.
No desporto, encontramos casos de doping, de sabotagem, e toda a espécie de batotices que podem levar à vitória. Cada vez mais, o dinheiro sobrepõe-se às vitórias pessoais, ao sentimento de "Que espectáculo! Consegui!". É claro que há desportistas apaixonados pelo que fazem, mas o dinheiro é sempre um empurrão extra e, se for preciso, prejudica-se os adversários para se obter a vitória.
Vejamos o caso da "mão de Deus" de Maradona. Nos Quartos-de-final do Mundial de 1986, no México, o ídolo argentino marcou um golo com a mão à Inglaterra, num desafio que acabou com a vitória da Argentina por 2-1 (o golo com a mão fez o 1-0). É inegável que Maradona é apaixonado pelo seu país, e que aquele golo teve para ele um significado não de muito dinheiro a entrar na conta bancária, mas sim de que estava a ajudar a sua pátria a alcançar um grande feito. Mas não é por isso que a sua acção deixa de ser desonesta; Maradona não foi dizer ao árbitro que o golo tinha sido irregular. Uma atitude compreensível. Basta colocarmo-nos no lugar dele. É uma situação curiosa, a qual foi sucedida, ao longo dos tempos, por outras acções desonestas carregadas de má-fé e de outro tipo de interesses.
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