Se há coisa que me irrita é que aproveitem as minhas piadas para ganharem gargalhadas que não lhes pertencem. Há uns dias, este factor de irritação da minha pessoa foi activado.
Encontrava-me reunido com familiares e amigos para, como dizem os Gato Fedorento, “visionamentalizacionar” mais uma partida de futebol do maior clube do mundo. Ora, acontece que um dos meus amigos (que até é mais meu conhecido do que meu amigo, mas pronto) passou o seu tempo a aproveitar as piadas que eu ia proferindo num tom de voz apenas alto o suficiente para que as pessoas mais próximas de mim me ouvissem. O que é que o senhor fazia? Ouvia as minhas piadas, repetia-as acrescentando uma ou outra pitada de humor ou, então, simplesmente as repetia utilizando outras palavras. E, claro, dizia-as de maneira a que todo o pessoal reunido o ouvisse.
Resultado: ele é que ficava com os louros (sorrisos e gargalhadas) das piadas da minha autoria.
Sim, é verdade, não é algo com que me deva preocupar. Se calhar ele só queria fazer de engraçadinho. No entanto, esta situação não deixou de me irritar.
Defecatis in esso
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Admitir os erros
Há muita gente por este mundo fora com um grande defeito: não conseguir admitir os seus erros.
Seria hipócrita se não dissesse que eu próprio me incluo nesse lote. Mesmo que admita os erros interiormente, por vezes é difícil fazê-lo com alguém. Talvez seja o orgulho a falar mais alto. A verdade é que, se as pessoas começassem a admitir os seus erros, as suas vidas e relações sociais melhorariam. O problema é que o orgulho abraça muita gente e impede-as de tentar trilhar o caminho certo e comportar-se de forma a que os mesmos erros não se repitam. É tudo uma questão de personalidade.
O futebol é um desporto no qual a não admissão dos erros leva uma pessoa ao ridículo. Conhecem algum treinador que, após ter sido despedido, tenha dito que a culpa do insucesso da sua equipa tenha sido sua? Ou algum árbitro que tenha admitido um erro seu num jogo (soube que em Inglaterra isso até acontece, mas sabe-se lá)? Quando uma equipa perde tendo sido "roubada" pelo árbitro, a culpa é sempre deste. Muitas vezes até é, mas também acontece a equipa não ter jogado nada, facto completamente desvalorizado pelos responsáveis.
As pessoas devem aprender a admitir os seus erros e a deixar o seu orgulho de lado. Só se ganha com isso.
Seria hipócrita se não dissesse que eu próprio me incluo nesse lote. Mesmo que admita os erros interiormente, por vezes é difícil fazê-lo com alguém. Talvez seja o orgulho a falar mais alto. A verdade é que, se as pessoas começassem a admitir os seus erros, as suas vidas e relações sociais melhorariam. O problema é que o orgulho abraça muita gente e impede-as de tentar trilhar o caminho certo e comportar-se de forma a que os mesmos erros não se repitam. É tudo uma questão de personalidade.
O futebol é um desporto no qual a não admissão dos erros leva uma pessoa ao ridículo. Conhecem algum treinador que, após ter sido despedido, tenha dito que a culpa do insucesso da sua equipa tenha sido sua? Ou algum árbitro que tenha admitido um erro seu num jogo (soube que em Inglaterra isso até acontece, mas sabe-se lá)? Quando uma equipa perde tendo sido "roubada" pelo árbitro, a culpa é sempre deste. Muitas vezes até é, mas também acontece a equipa não ter jogado nada, facto completamente desvalorizado pelos responsáveis.
As pessoas devem aprender a admitir os seus erros e a deixar o seu orgulho de lado. Só se ganha com isso.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Sensacionalismo
Hoje em dia, existem jornais muito difíceis de distinguir de revistas cor-de-rosa. Efectivamente, se não fosse a óbvia diferença em termos de papel e de apresentação, deparar-se-nos-ia uma tarefa árdua de destrinça entre as revistas do "jet-set" e jornais que, sem dizerem directamente que são sensacionalistas, o são e assumem um veículo alternativo de comunicação de fofoquices. Claro que o sensacionalismo não se resume apenas às notícias da esfera cor-de-rosa da sociedade (como o demonstrarei abaixo), mas também as contamina. Se bem que não há muito para contaminar num género de notícias que não têm qualquer importância para lá do facto de nos munir de informação com a qual podemos debitar sobre a vida dos outros. E parece que não falta gente que considera que a sua vida não lhe basta.
A verdade é que os jornais (um clássico meio de comunicação social) se dividiram nos chamados "tablóides", que exploram as notícias, revestindo-as de características escandalosas (muitas vezes falsas, claro está) e que apresentam manchetes absolutamente bombásticas, trabalhadas de forma a que o grau de choque do transeunte atinja níveis que o "obriguem" a adquirir tal produto. Ora, após comprar o jornal, o leitor folheia-o avidamente, querendo saber mais sobre o assunto que tanto lhe despertou a atenção. Tal não é o seu espanto quando verifica que o artigo do jornal não passa de um arrastar da notícia de primeira página, acrescentando pouco ou nada ao que já sabia antes de ter largado uns quantos cêntimos. Isto, claro, se o leitor for suficientemente inteligente para o perceber. Caso seja, tão cedo não voltará a comprar uma edição do tal jornal.
O sensacionalismo não passa de uma estratégia de aproveitamento do ambiente de aldeia que se verifica nas cidades, mesmo nas mais evoluídas. A sede de conhecimento da vida alheia ataca muita gente, sendo o nosso país um exemplo bem claro disso. Os portugueses gostam muito de admirar as vidas dos famosos, os seus ordenados, os seus luxos, as suas excentricidades. Isto porque o nível de vida da maior parte do povo luso é baixo, e este encara as notícias sobre as vidas das celebridades como um portal para um mundo de sonhos que, muito provavelmente, nunca se transformará em realidade.
Mas o sensacionalismo não se verifica só em noticías da referida natureza. Também se manifesta em notícias um pouco mais interessantes, como as relativas à sociedade (mais focadas no Zé Povinho, entenda-se). Na verdade, foi uma notícia de um jornal regional, a qual nem me dei ao trabalho de ler (dei uma vista de olhos após tomar conhecimento do que se tratava), que me deu a ideia de escrever este post. A dita notícia diz, no seu título, que um fogo num hospital tinha obrigado os bombeiros a agir (é mais ou menos isto). Quem lê um título deste teor pensa "O incêndio deve ter sido grande, para obrigar os bombeiros a agir...!". Sim, sim! O dito fogo não passou de um cesto de papéis a arder.
Em suma, o sensacionalismo corrompe as notícias e, ou nos afasta do que realmente importa (o caso dos tablóides), ou nos engana para nos chamar a atenção (o caso do exemplo que referi). O que acaba por sair lesado desta situação são os factos, a verdade, ou seja, aquilo que os jornais têm como obrigação divulgar. Nós, leitores, só temos de saber distinguir o que é interessante daquilo que não o é.
A verdade é que os jornais (um clássico meio de comunicação social) se dividiram nos chamados "tablóides", que exploram as notícias, revestindo-as de características escandalosas (muitas vezes falsas, claro está) e que apresentam manchetes absolutamente bombásticas, trabalhadas de forma a que o grau de choque do transeunte atinja níveis que o "obriguem" a adquirir tal produto. Ora, após comprar o jornal, o leitor folheia-o avidamente, querendo saber mais sobre o assunto que tanto lhe despertou a atenção. Tal não é o seu espanto quando verifica que o artigo do jornal não passa de um arrastar da notícia de primeira página, acrescentando pouco ou nada ao que já sabia antes de ter largado uns quantos cêntimos. Isto, claro, se o leitor for suficientemente inteligente para o perceber. Caso seja, tão cedo não voltará a comprar uma edição do tal jornal.
O sensacionalismo não passa de uma estratégia de aproveitamento do ambiente de aldeia que se verifica nas cidades, mesmo nas mais evoluídas. A sede de conhecimento da vida alheia ataca muita gente, sendo o nosso país um exemplo bem claro disso. Os portugueses gostam muito de admirar as vidas dos famosos, os seus ordenados, os seus luxos, as suas excentricidades. Isto porque o nível de vida da maior parte do povo luso é baixo, e este encara as notícias sobre as vidas das celebridades como um portal para um mundo de sonhos que, muito provavelmente, nunca se transformará em realidade.
Mas o sensacionalismo não se verifica só em noticías da referida natureza. Também se manifesta em notícias um pouco mais interessantes, como as relativas à sociedade (mais focadas no Zé Povinho, entenda-se). Na verdade, foi uma notícia de um jornal regional, a qual nem me dei ao trabalho de ler (dei uma vista de olhos após tomar conhecimento do que se tratava), que me deu a ideia de escrever este post. A dita notícia diz, no seu título, que um fogo num hospital tinha obrigado os bombeiros a agir (é mais ou menos isto). Quem lê um título deste teor pensa "O incêndio deve ter sido grande, para obrigar os bombeiros a agir...!". Sim, sim! O dito fogo não passou de um cesto de papéis a arder.
Em suma, o sensacionalismo corrompe as notícias e, ou nos afasta do que realmente importa (o caso dos tablóides), ou nos engana para nos chamar a atenção (o caso do exemplo que referi). O que acaba por sair lesado desta situação são os factos, a verdade, ou seja, aquilo que os jornais têm como obrigação divulgar. Nós, leitores, só temos de saber distinguir o que é interessante daquilo que não o é.
sábado, 1 de setembro de 2007
Passados muitos anos, Mickael Jackson volta a ganhar um prémio
É verdade. O Mickael Jackson voltou a ganhar um prémio, e fê-lo graças a vocês, votantes da minha sondagem. É que o post dedicado a este senhor foi por vós eleito como o mais idiota de entre aqueles que submeti a votação (mais uma opção para quem achasse que a sondagem era mais idiota do que qualquer dos posts mencionados na mesma).
A incerteza quanto ao vencedor desta sondagem manteve-se até ao penúltimo segundo, mas o post do sr. Jackson conseguiu, de forma suada, uma vitória de 4 votos contra 0 dos restantes.
Devo agradecer a quem votou nesta sondagem que, assim, perdeu parte do seu tempo com a mesma. Não valia a pena, mas obrigado.
Um bem-haja a todos.
A incerteza quanto ao vencedor desta sondagem manteve-se até ao penúltimo segundo, mas o post do sr. Jackson conseguiu, de forma suada, uma vitória de 4 votos contra 0 dos restantes.
Devo agradecer a quem votou nesta sondagem que, assim, perdeu parte do seu tempo com a mesma. Não valia a pena, mas obrigado.
Um bem-haja a todos.
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